Data de lançamento de:2024/9/15 14:54:20 truco é jogo de azar

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01/07/2024 04h51 Atualizado 01/07/2024

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GERADO EM: 01/07/2024 - 04:51

Guilherme Costa, 🍏 ex-jogador do Vasco, fala sobretruco é jogo de azarcarreira, lesões graves e aposentadoria aos 29 anos. Reflexões sobre superação e nova fase 🍏 como analista de desempenho.

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(Guilherme Costa, hoje com 30 anos, é ex-jogador de futebol. Revelado pelo Vasco, defendeu também outras 🍏 equipes do futebol brasileiro, como Boavista, Bragantino e Vitória, além da seleção nas categorias de base. Aposentou-se precocemente aos 29 🍏 em truco é jogo de azar consequência de uma série de graves lesões.)

Lembro como se fosse ontem. Era uma quarta-feira à noite, 19 de 🍏 fevereiro de 2024, em truco é jogo de azar Bacaxá-RJ. Paulo Bonamigo, à época técnico do Boavista, me chamou pouco antes do intervalo: “Se 🍏 prepara que você vai entrar”. Estávamos perdendo para a Chapecoense por 1 a 0 pela Copa do Brasil, e eu 🍏 precisava muito de uma oportunidade. Tinha chegado ao clube acima do peso, mas consegui meu espaço nos treinos. Quando entrei 🍏 na roda de bobinho para aquecer, meu adutor abriu logo no primeiro toque na bola. Só de me lembrar fico 🍏 arrepiado. Na hora, pensei: “O cara fala que vou entrar, e dez minutos depois digo que senti o adutor? Vai 🍏 parecer que pipoquei”. Falei com o médico do clube, fui ao vestiário e tomei uma injeção para aliviar a dor. 🍏 Sem falar com mais ninguém. Na volta para o bobinho, não conseguia dar um passe, mas depois foi melhorando e 🍏 fui para o segundo tempo.

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Estava bem no jogo, fazendo tabelas, até que rolou o 🍏 maldito lance. Antecipei um passe do adversário, mas o marcador chegou. Tentei proteger a bola, mas não achei o corpo 🍏 dele. Quando virei, meu pé ficou preso na grama. Meu corpo foi para o lado, e meu joelho ficou parado. 🍏 Ouvi o crac na hora. Caí com muita dor. E não era para menos. Naquele momento, eu tinha acabado de 🍏 romper o ligamento cruzado do joelho esquerdo. Às vezes, acho que a lesão no adutor foi um aviso divino para 🍏 não jogar. Mas não tem jeito. Quando é para ser...

Foi a pior fase da minha vida. Não desejo para ninguém. 🍏 Pensa aí: a cirurgia de cruzado já é difícil. E ainda era início de pandemia, os hospitais estavam fechando... O 🍏 Boavista ficou numa indecisão com o Vasco, que era dono dos meus direitos, para decidir quem me operaria. Um jogava 🍏 para o outro. Operei no Boavista e fui me tratar no Vasco. Só que, depois de um ano e meio, 🍏 eu não conseguia esticar o joelho. Tive várias complicações no tratamento. O Vasco me operou outras duas vezes, mas eu 🍏 nunca conseguia voltar ao campo. Fazia academia, quando tentava voltar, mal dava para correr.

Foi quando o Vasco, que é o 🍏 clube da minha vida, errou comigo. Não me deixaram mais tentar voltar ao campo e fizeram um exame de força 🍏 para comprovar que eu estava bem, porque eles não podiam me liberar sem que eu estivesse 100%. Mas me liberaram 🍏 mesmo assim.

SOFRIMENTO DOS PAIS

Eu não guardo ressentimento. Na verdade, o Vasco é o clube que me deu tudo o que 🍏 tenho. Até hoje, vou aos jogos, faço o ritual na Barreira. Chego cedo, fico no Sambarreira, vou à quadra, e 🍏 todos me reconhecem. É maneiro para caramba. Estudei no colégio de São Januário. Cheguei lá aos 12 anos e saí 🍏 com 27. A verdade é que eu respirava o Vasco e, por isso, sou torcedor até hoje.

Mas, sem clube, tive 🍏 que refazer o ligamento por conta própria, porque as três cirurgias anteriores não surtiram efeito. Depois, ainda peguei uma infecção. 🍏 Acabei fazendo outra cirurgia e quase perdi a perna.

Dessas cinco, acho que a que eu mais senti foi a da 🍏 infecção, principalmente na parte mental. Todo mundo falava: “Com um ano você volta”. Mas deu perto de um ano, e 🍏 eu mancava como se tivesse operado no dia anterior. Não via melhora.

No meio disso tudo, acabei ficando viciado em truco é jogo de azar 🍏 corticoide e ansiolíticos para dormir. Eu não conseguia nem andar. Então, não tinha muito com o que gastar energia para 🍏 cansar meu corpo. Acabava passando noites em truco é jogo de azar claro e com muita dor no joelho. Até hipnose do sono eu 🍏 fiz. Pesquisei de tudo na internet...

Mas o pior era fazer meus pais sofrerem. Eles me olhavam com pena, um olhar 🍏 de quem diz: “Queria estar no seu lugar. Tinha que ser eu aí”. Minha situação era tão crítica que eu 🍏 precisava de ajuda para sair da cama e ir ao banheiro. Mas segurava a vontade e esperava meu pai sair 🍏 de casa para pedir a ajuda da minha mãe, porque ele sofria e chorava muito.

Até me emociono ao falar do 🍏 meu pai... Desde o início, ele ia a todos os campeonatos da base. Já foi me ver no interiorzão de 🍏 Minas e de São Paulo, viajou para Colômbia, Bolívia... Ele sofreu muito nesse meu período. Mais que eu, até.

Eu estava 🍏 no escuro total, o que me prejudicava mais ainda. Uma vez, bati de carro e quase morri. Minha cicatriz no 🍏 rosto não me deixa mentir. Eu queria uma maneira de fugir da realidade.

Era difícil, porque eu tinha um sonho, uma 🍏 expectativa e fiz muito esforço para voltar, mas não consegui. Nunca tinha operado, então não sabia como funcionava. Logo eu, 🍏 que sempre fui tão ativo. Eu e a bola sempre fomos unha e carne, desde os tempos de criança no 🍏 Engenho da Rainha.

O MAIOR ARREPENDIMENTO

Desde moleque, sempre levei tudo na boa. Em 2006, quando tinha 12 anos, disputei um campeonato 🍏 pelo Estácio, time fruto de uma parceria entre a Estácio de Sá e uma escolinha do Gonçalves, ex-zagueiro. Ficamos em 🍏 truco é jogo de azar penúltimo, mas fui o vice-artilheiro. O time era muito bom. Eu jogava com o Mattheus, filho do Bebeto, e 🍏 o Adryan. Na época, o Gonçalves tinha um contato no Flamengo e conseguiu uma peneira para a gente. Nós três 🍏 passamos para o sub-12. O treinador era o Zé Ricardo. Mas eu não quis ficar lá. Sempre fui do subúrbio, 🍏 acostumado com moleques mais simples, não me adaptei ao Ninho do Urubu.

Pouco tempo depois, o Álvaro Miranda, filho do Eurico, 🍏 me chamou para uma peneira no Vasco. Logo no primeiro treino, ele ficou apaixonado. Me identifiquei com a molecada de 🍏 lá. Não via nem como profissão. Só ia e curtia. Mandei tão bem que cheguei à seleção. Joguei pelo Brasil 🍏 dos 15 aos 18 anos. Era visto como o sucessor do Coutinho, uma promessa enorme.

Só que o meu período de 🍏 transição para o profissional foi ruim. Tive muitas lesões. Também dei azar: o Vasco entre 2011 e 2012 era um 🍏 timaço. Em 2024, fiz um Carioca muito bom pelo Boavista e voltei para o Vasco. Só que, de novo, as 🍏 lesões me atrapalharam. Lembro que os caras me olhavam com pena. Teve um dia em truco é jogo de azar que tomei uma injeção 🍏 no joelho para lubrificar a articulação, mas o líquido vazou. Fiquei dois dias sentindo uma dor enorme no nervo ciático, 🍏 depois minha perna atrofiou. Lembro do Nenê me olhando com pena. Ali, ninguém mais dava nada por mim. Eu era 🍏 a promessa que não deu certo.

Só que, um ano depois, em truco é jogo de azar 2024, eu estava fazendo gol com passe do 🍏 mesmo Nenê. Teve um, em truco é jogo de azar Moça Bonita, contra o Bangu, em truco é jogo de azar que me emocionei muito. No ano seguinte, 🍏 comecei bem outra vez. Só que, quando saiu a lista para a Libertadores, de 23 nomes, aquele mesmo Zé Ricardo 🍏 só havia colocado 16 e deixado o resto em truco é jogo de azar aberto. Fiquei fora. Na hora, fiquei muito chateado, porque tinha 🍏 realmente ido bem na campanha para a Libertadores. Naquela época, o Vitória me queria, e eu, com raiva, fui. Hoje, 🍏 me arrependo, porque, se fico mais três meses, teria chance de novo. O Zé, que acho um grande treinador, caiu. 🍏 Mas não tive paciência...

NOVO CAMINHO

Depois disso, fui emprestado para o Boavista, e aí rolou toda a história que já contei. 🍏 Quando comecei a me recuperar das cirurgias, em truco é jogo de azar maio de 2024, estava sem norte. Não sabia o que fazer. 🍏 Ainda tentei voltar a jogar, treinei no Barra da Tijuca, mas não assinaram meu contrato, então desisti do futebol. Me 🍏 aposentei aos 29 anos, porque não queria mais conviver com tantas frustrações.

Fui entregar geladeira junto com meu pai e comecei 🍏 a rodar como motorista de aplicativo, mas só me encontrei agora, fazendo um trabalho de analista de desempenho individual com 🍏 alguns jogadores na Next Step. Atendo a uma molecada do Flamengo e do Fluminense e outros atletas mais velhos. Tudo 🍏 o que eu vivi, vejo como uma riqueza para a minha vida e para passar para esses meninos.

Olhando para trás, 🍏 acho que sou privilegiado. Não me vejo como frustrado, por mais que fique sentido pelas lesões. Do meu grupo de 🍏 juniores, só eu e mais dois viramos profissionais. Eu tive o privilégio de nascer com esse dom e ter recebido 🍏 uma chance. Vivi o melhor lado da bola, seleção, viagens... E joguei com Marquinhos e outros que admiro.

Agradeço demais aos 🍏 meus pais, Wiliam e Rosângela, à minha irmã, Isabela, e à minha namorada, Julyana. Estamos juntos há dois anos. Ela 🍏 me conheceu num período de baixa, quando reconstruí o ligamento. Segurou a barra legal. Agora que as coisas estão melhorando, 🍏 quero retribuir para ela e para a minha família.

É bom extravasar assim, porque já tive a oportunidade de falar e 🍏 nunca quis expor ninguém. Com o Vasco, por exemplo, não tenho do que reclamar, porque amo demais esse clube. O 🍏 grito que eu e meu pai demos com os gols do Estrella e do Leandrinho contra o São Paulo... No 🍏 início do jogo, meu pai até comentou sobre o Estrella: “Esse moleque joga muito. Me lembra até você no teu 🍏 início”. Eles precisam dar mais valor à base. A solução está dentro de casa. Essa identificação faz a diferença. Eu 🍏 vou estar sempre na torcida, com os mesmos rituais: cerveja na barreira, samba e arquibancada.

*Em depoimento ao repórter João Pedro 🍏 Fragoso

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