Por Lu Yang, Mauro Marques
Milton Pomar, consultor de relações Brasil-China, escritor e 🛡 palestrante
Milton Pomar, consultor de relações Brasil-China, escritor e palestrante, recentemente visitou a China para participar do Salão Internacional de Alimentação 🛡 fifabet365 Shanghai e de uma feira de alimentos orgânicos fifabet365 Guangzhou. Durantefifabet365estadia no país, concedeu uma entrevista ao 🛡 Diário do Povo Online.
Com 65 anos, o entrevistado pertence a uma família que tem a China como constante fifabet365 suas 🛡 vidas. Seu avô, Pedro Pomar, foi deputado federal do PCdoB e visitou a China fifabet365 1956, sendo recebido fifabet365 audiência 🛡 pelo então primeiro-ministro Zhou Enlai. Seu pai, Wladimir Pomar, manteve-se ligado às relações bilaterais ao longo defifabet365vida, especialmente 🛡 após o "boom do governo Lula", devido à influência, como refere o entrevistado.
"São 60 anos convivendo com o assunto China. 🛡 Conversando sobre a China, conversando sobre os seus líderes, conversando sobre o povo chinês", afirma.
Passados quase 30 anos 🛡 desde a primeira vez que pisou o solo chinês, fifabet365 1997, várias mudanças ocorreram. Pomar confessa que o mais que 🛡 o impressionou inicialmente foi a quantidade de bicicletas nas ruas da capital:
Beijing tinha muita bicicleta... Eu tinha até medo de 🛡 ser atropelado por bicicleta!
Constata que o principal meio de transporte de então, foi entretanto substituído pelo automóvel e pelas motas 🛡 elétricas.
"É um detalhe, mas acho que é um detalhe significativo porque é uma mudança cultural importante", afirma.
Entre os vários 🛡 âmbitos onde o Brasil e a China podem cooperar e aprender mutuamente, Milton Pomar remete para a conquista da China 🛡 ao nível da erradicação da pobreza, um esforço que descreve como a "inclusão das pessoas na economia real".
"Eu fico impressionado 🛡 como é que a mídia mundial faz como se isso não tivesse acontecido. Os dados estão aí, é banco mundial, 🛡 é FMI, não é a mais a China falando... São instituições internacionais. São 800 milhões de pessoas e é como 🛡 se fossem talvez 8 ou 10", sublinha.
No Brasil, entre várias atividades profissionais, o entrevistado ministra cursos e intervém na divulgação 🛡 de conteúdos, livros e palestras sobre a China, sendo que é na área cultural que "temos uma possibilidade muito grande, 🛡 porque envolve juventude, envolve alegria, envolve a questão humana".
"Do ponto de vista cultural, eu sempre digo: 'A China é um 🛡 outro planeta'. Você não pode se relacionar com a China sem estudar a China. Tem que estudar", afiança.