O presidente da Libéria, Joseph Boakai, sancionou uma ordem executiva 🫦 estabelecendo um tribunal de crimes de guerra, o culminar de décadas de esforços para trazer justiça às vítimas das duas 🫦 guerras civis do país, que causaram a morte estimada de 250.000 pessoas entre 1989 e 2003.
Boakai assinou a ordem bet diamond uma cerimônia à qual assistiram legisladores e ministros, que aplaudiram a decisão.
Apesar 🫦 de alguns indiciados dos crimes terem sido processados no exterior, ninguém foi mantido responsável dentro do país pelos massacres, estupros, 🫦 torturas e recrutamento de crianças soldados que marcaram profundamente as gerações de libaneses, um país da África Ocidental fundado há 🫦 200 anos por escravos libertos dos Estados Unidos.
Não está claro quantos 🫦 casos poderão ser julgados no tribunal e quando as audiências poderão começar. Muitos dos perpetradores e suas vítimas já morreram.
Adama Dempster, um ativista de direitos humanos, disse que muitos libaneses deram como perdida a esperança de 🫦 justiça. Como estudante no nordeste do país, Dempster testemunhou amigos sendo recrutados como crianças soldados. Agora nos seus meados 40 🫦 anos, ele vem fazendo campanha há muito tempo pela criação de tal tribunal."
A Comissão de Verdade e 🫦 Reconciliação da Libéria, estabelecida há nearly duas décadas, concluiu seu trabalho bet diamond 2010 com um pedido para a criação de 🫦 um tribunal para processar os responsáveis e para a concessão de reparações às vítimas.
No entanto, nem o governo da Ellen 🫦 Johnson Sirleaf, laureada com o Prêmio Nobel da Paz, que liderou a Libéria de 2006 a 2024, nem o governo 🫦 do sucessor dela, George Weah, ex-estrela de futebol e presidente, atuaram sobre as recomendações da comissão, citando a falta de 🫦 recursos e segurança.